sábado, 27 de novembro de 2021

Milícias garimpeiras no rio a Madeira

Existe um plano estratégico que vem de Humaita de aprofundar a destruição do estado do Amazonas com o asfaltamento do estrada br-319 e a entrada de centos de balsas garimpeiras para afrontar a legalidade ambiental e os povos do municípios da regiao uma prática criminosa e paramilitar que deve ter apoio desde o estado de Rondônia.

Intensificação agrícola agrobiodiversidade e mudança climatica na Amazônia

O adensamento populacional ou demográfico levou a intensificação agrícola que permitiu aumentar a população mas isso levou ao aumento da concentração de gases CO2 e CH4 provocando o efeito estufa o aquecimento global e a mudança de clima uma nova intensificação agroflorestal baseada em sistemas de uso da terra agrobiodiversos e complexos como os indígenas, ribeirinhos e afrodescendentes poderá sustentar a população reduzindo a concentração de gases de invernadero no mundo tropical e diminuindo a aberrante desigualdade social entre o mundo rural e o urbano entre o sul e o norte e o colonialismo interno na América Latina.

Maquilagem ambiental

"Solucionar as soluções" é a mesma pratica de "chover sobre molhado" ou não enfrentar o problema pois não se tem a solução ou não existe interesse em resolver devido a interesses econômicos e políticos isso agora e conhecido como "greenwashing" nos chamamos de "maquila ambiental" pegam o mesmo produto velho e trocam as marcas, isso e realizado muito na zona franca de Manaus e pelas grandes empresas presentes na Amazônia e ate por ONG ambientalistas que de conservacionistas agora passam a ser pelo desenvolvimento sustentável sem saber muito bem como fazer isso desviando recursos importantes em campanhas de publicidade e projetos que não são de sustentabilidade mas de conservacionismo puro que não resolvem a exaustão de recursos para além das espécies de interesse, desigualdades sociais, acesso a renda, questões de poder politico local, corrupção e ate criminalidade que impedem o desenvolvimento sustentável local na Amazônia e no mundo tropical.

sábado, 6 de novembro de 2021

CARTA ABERTA DOS CIENTISTAS CONDECORADOS COM A ORDEM NACIONAL DO MÉRITO CIENTÍFICO EM 3/11/2011

CARTA ABERTA DOS CIENTISTAS CONDECORADOS COM A ORDEM NACIONAL DO MÉRITO CIENTÍFICO EM 3/11/2011

Os cientistas abaixo assinados, condecorados com a Ordem Nacional do Mérito Científico, em decreto presidencial de 3 de novembro de 2021, vêm a público declarar sua indignação, protesto e repúdio pela exclusão arbitrária dos colegas Adele Schwartz Benzaken e Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda da lista de agraciados, em novo decreto presidencial na data de 5 de novembro de 2021. Tal exclusão, inaceitável sob todos os aspectos, torna-se ainda mais condenável por te  ocorrido em menos de 48 horas após a publicação inicial, em mais uma clara demonstração de perseguição a cientistas, configurando um novo passo do sistemático ataque à Ciência e Tecnologia por parte do Governo vigente.

Enquanto cientistas, não compactuamos com a forma pela qual o negacionismo em geral, as perseguições a colegas cientistas e os recentes cortes nos orçamentos federais para a ciência e tecnologia têm sido utilizados como ferramentas para fazer retroceder os importantes progressos alcançados pela comunidade cientifica brasileira nas últimas décadas.

Como bem pontuaram a Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em notas divulgadas no dia 5/11/2021, a Ordem Nacional do Mérito Científico, fundada em 1993, é um instrumento de Estado para reconhecer contribuições científicas e técnicas de personalidades brasileiras e estrangeiras. A indicação de membros agraciados é realizada por uma Comissão, formada por três membros indicados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, três membros indicados pela Academia Brasileira de Ciências e três membros indicados pela SBPC. Nossos nomes foram honrosamente indicados por essa comissão, reunida em 2019. O mérito científico (como não poderia deixar de ser) foi o único parâmetro considerado para a inclusão de um nome na lista.

Consideramos, portanto, gratificante nossa presença nessa lista, e ficamos extremamente honrados com a possibilidade de sermos agraciados com um dos maiores reconhecimentos que um cientista pode receber em nosso país. Entretanto, a homenagem oferecida por um Governo Federal que não apenas ignora a ciência, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva, não é condizente com nossas trajetórias científicas. Em solidariedade aos colegas que foram sumariamente excluídos da lista de agraciados, e condizentes com nossa postura ética, renunciamos coletivamente a essa indicação.

Outrossim, desejamos expressar nosso reconhecimento às indicações da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, entidades que têm respeito duradouro em defesa da Ciência, Tecnologia e Inovação na sociedade brasileira. Esse ato de renúncia, que nos entristece, expressa nossa indignação frente ao processo de destruição do sistema universitário e de Ciência e Tecnologia. Agimos conscientes no intuito de preservar as instituições universitárias e científicas brasileiras, na construção do processo civilizatório no Brasil.

Brasil, 6 de novembro de 2021.

Assinam (em ordem alfabética):

Aldo Ângelo Moreira Lima (UFC)
Aldo José Gorgatti Zarbin (UFPR)
Alfredo Wagner Berno de Almeida (UEMA)
Anderson Stevens Leonidas Gomes (UFPE)
Angela De Luca Rebello Wagener (PUC-RJ)
Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira (IMPA)
Cesar Gomes Victora (UFPel)
Claudio Landim (IMPA)
Fernando Garcia de Mello (UFRJ)
Fernando de Queiroz Cunha (USP)
João Candido Portinari (Projeto Portinari)
José Vicente Tavares dos Santos (UFRGS)
Luiz Antonio Martinelli (USP)
Maria Paula Cruz Schneider (UFPA)
Marilia Oliveira Fonseca Goulart (UFAL)
Neusa Hamada (INPA)
Paulo Hilário Nascimento Saldiva (USP)
Paulo Sérgio Lacerda Beirão (UFMG)
Pedro Leite da Silva Dias (USP)
Regina Pekelmann Markus (USP)
Ronald Cintra Shellard (CBPF)