quinta-feira, 30 de abril de 2020

Ações para quebrar o crescimento exponencial acelerado e a intensidade dos contágios pela Covid-19 em Tabatinga.

Ações para quebrar o crescimento exponencial acelerado e a intensidade dos contágios pela Covid-19 em Tabatinga.


Do ensino fundamental da cidade de Tabatinga foram retiradas e colocadas em isolamento 17000 alunos pois são crianças de 6 a 17 anos, e 800 docentes que ficam na sua casa sem mobilidade, só que 20% dessas casas não tem condições de acolher adequadamente as pessoas provocando a saída para rua temporal de alguns dessas pessoas cerca de 2000, sendo mais ou menos 26% da população. Na faixa etária de 0 a 10 anos tem cerca de 12000 crianças que por sua idade são pouco moveis e ficam em casa, cerca de 18%.

Assim o governo deve promover melhorias habitacionais como pias, lavadouro de mãos, banheiros, para facilitar a higiene extrema dessa população de crianças e suas famílias.

O grupo de risco maior os idosos, está composto por 2.713 (4,1%) pessoas de 50 a 59 anos, pessoas de 60 a 69 anos 1.586 (2,4%) pessoas e de 70 anos ou mais 1.173 pessoas (1,8%), no total 5.472 pessoas ou (8%) da população de Tabatinga de 65844 pessoas, em especial as que moram em abrigos para idosos ou com crianças em alta aglomeração de 3 pessoas ou mais por cômodo da casa, ou ainda em situação de rua. Informação adequada pode permitir que as famílias se redistribuam melhor no espaço da casa, melhorem sua alimentação e higiene.

Em 2016 segundo o IBGE, o salário médio mensal em Tabatinga era de 1.6 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 4.3%, revelando um altíssimo desemprego que dificulta as ações de nutrição, saúde, isolamento e limpeza extrema necessários para reduzir a expansão do vírus. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 48.2% da população nessas condições, o que Todo isto indica a necessidade de gerar alternativas de renda e emprego para a população local e produzir bens substitutivos daqueles que precisam serem comprados como medicamentos, alimentos e ar e ruas limpas para se adaptar a síndrome respiratória aguda do Covid-19 e outras. Neste casso o próprio governo deveria prover de cestas básicas com implementos de saúde, máscaras, água sanitária, informação correta que permitam as pessoas se manter em casa por um período de 15 dias.

O governo deveria pagar 1 mês de aluguel a toda a população de baixa renda da cidade com o compromisso de ficarem em casa esses 15 dias, o auxílio emergencial entregue já tem essa finalidade, mas não cobrada de forma explicita. Toda a população que recebe do governo auxílio, bolsa, salário, financiamento e outros, deveria ser cobrada de forma compulsória para ficar em casa por 15 dias, sem sair.

Execução da testagem de 600 pessoas da cidade para rastrear casos levar para isolamento social e monitoramento de casos relacionados, e triagem nos serviços de saúde. Esta testagem pode ser por faixa etária, profissão e bairro da pessoa a ser testada, um a 100 idosos, que trabalhem fora e/ou morem perto da feira de Tabatinga ou na UPA seria o exemplo chave para teste, 100 adultos mototaxistas que more na Vila Paraiso deveria ser testado prioritariamente e 100 crianças, em situação de rua ou trabalhando que morem na feira de Tabatinga ou Vila Paraíso também deveriam ser prioridade. 100 pessoas da área da saúde municipal, estadual e federal deveriam ser testadas, 100 pessoas das forças de segurança, bombeiro e SAMU deveriam ser testadas também. 100 membros de comunidade indígena morando na cidade ou bairros da periferia deveriam também ser avaliados. Para estabelecer a extensão do contágio e tomar outras medidas pontuais.






















Ecologia política da Prevenção e Controle do Coronavirus (SARS-CoV-2) gerador da síndrome respiratória aguda Covid-19 nos municípios de Benjamin Constant e Tabatinga região do Alto Solimões, Amazonas, Brasil :Início da fase exponencial da curva em Tabatinga


Início da fase exponencial da curva em Tabatinga

Tem se passado quase 3 meses desde que em 13 de janeiro de 2020 algumas pessoas que estavam em Wuhan decidiram viajar de avião e levar ao mundo o SARS-CoV-2. Este vírus RNA passou da China aos Estados Unidos,  Europa Itália, Espanha e Alemanha, todos países com intenso fluxo de pessoas por via aérea para o Brasil, 6 semanas depois apareceu o primeiro casso registrado em São Paulo mediante a prova PCR, em 25 de fevereiro, mas nesse momento já havia mas de 1000 casos em São Paulo e Rio de Janeiro. Meio mês depois, 17 dias depois, o 13 de março foi confirmado o primeiro casso do vírus em Manaus, mas como pode se esperar já havia dezenas de casos ativos na cidade, e se espalhando por via fluvial e aéreas aos municípios do interior do estado como Tabatinga ou Benjamin Constant. O primeiro casso registrado em Tabatinga foi o dia 8 de abril.

 Em média em Tabatinga foram monitoradas 351 pessoas que ingressaram na cidade por via aérea ou fluvial, considerando que a população de Tabatinga e de 65844 ind., seria o correspondente ao 0,5% da população número muito grande se considerado o risco de transmissão do vírus. O censo também mostra que a população da cidade tem uma altíssima taxa de recambio pois quase 40% das pessoas só passam temporadas curtas na cidade. Foram identificadas em média 49 indivíduos com sintomas da doença Covid-19, foram testadas 47 pessoas por dia, sendo que 10 deram teste negativo, 30 pessoas confirmaram ter a doença, 60 foram isoladas nas suas casas, internadas 10 por agravamento de sua condição e 2 foram a óbito na média do 13 de março a 28 de abril de 2020.

A situação da epidemia nos bairros de Tabatinga parte da base que o número básico de reprodução Ro do Sars-covid-2 pode ser de 2,7 ou maior, como se sabe que muitas pessoas, pelo menos 351 chegaram de diferentes formas a Tabatinga, por via fluvial nas lanchas como a Cristal e o avião da Azul que vem de Manaus, no período de  1 a 29 de abril de 2020, as viagens em lancha foram suspensas em 20 de março (G1,2020), e as de avião em 17 de abril quase um mês depois, cortando a fonte principal de contaminados, deste grupo sai o subgrupo fundador da doença no município. Assim pode se dizer que o grupo inicial de transmissores da doença pode ser de entre 20 e 35 pessoas, cada um desses repassou o vírus para 2 pessoas, passando no prazo de 13 a 15 dias que e o ciclo de reprodução do vírus para entre 400 e 1225 pessoas o dia 23 de abril.

As medidas de quebra da cadeia de transmissão do vírus iniciaram com fechamento de instituições educativas dia 17 de março, Meios de transporte fluvial (19 de março), serviços não essenciais de comercio, transporte automotor (motocicletas e carros), dia 17 de abril, fechamento feiras e mercados dia 17 de abril medidas da própria população (25 de março), dia 7 de abril percebe se na cidade desabastecimento de produtos vindos de Manaus e Iquitos (Peru) sendo sinal de quebra de cadeias de logística e por tanto da mobilidade de pessoas desde esses locais de forma temporal. Em 23 de abril, com 23 casos confirmados e 2 óbitos,  a secretaria de saúde de Manaus informa a prefeitura que não pode receber doentes da covid-19 por estar já saturados, e insurgem os primeiros 4 casos confirmados de donos de comércios da aglomeradíssima feira livre de Tabatinga localizada na entrada do porto da cidade bairro Dom Pedro, de onde espalham se os casos aos bairros Comunicações e Vila Paraiso. O dia 28 de abril pula para 12 óbitos e 83 casos confirmados, mostrando um sinal de início da fase exponencial do crescimento da doença em Tabatinga. Todo isso deve ajudar a reduzir o número efetivo de reprodução, R, de 100% para cerca de 40%.

Do ensino fundamental foram retiradas e colocadas em isolamento 17000 matrículas ou alunos pois são crianças de 6 a 17 anos, e 800 docentes que ficam na sua casa sem mobilidade, só que 20% dessas casas não tem condições de acolher adequadamente as pessoas provocando a saída para rua temporal de alguns dessas pessoas cerca de 2000,  sendo mais ou menos 26% da população. Na faixa etária de 0 a 10 anos tem cerca de 12000 crianças que por sua idade são pouco moveis e ficam em casa, cerca de 18%. Assim o número efetivo de reprodução seria de 40% para a cidade de Tabatinga. Um grupo de 2979 pessoas que tem carteira assinada podem ser atribuídos a comercio não essencial o que pode reduzir esse número para 30%. Cerca de 48% da população tem menos de 1 salário mínimo como renda indicando uma fragilidade para acatar as medidas de isolamento cerca de 35000 pessoas. O objetivo seria reduzir esse número a 0% o que só seria atingido com uma quarentena geral que tirasse toda a população da rua por 15 dias.

Taxa de susceptibilidade (%) indica se uma pessoa pode ser infectada e diminui com vacinação ou imunidade adquirida através de infecção. Esta pode ser calculada a partir da relação entre a população total do município 65844 e o número de infectados contabilizados através de teste de PCR, serológica e ainda o quadro clínico característico da doença, 206,3 produzindo uma taxa de 3%.
Assim pode se dizer que o surto de Tabatinga esta sincronizado com o de Manaus, dando inicio o dia 13 de março a primeira fase dele, em 24 de março finalizou a segunda fase marcado pela primeira morte na cidade de Manaus, em 8 de abril finaliza a terceira fase indicado pelo primeiro caso confirmado na cidade de Tabatinga, a quarta fase encerra 17 de abril com o primeiro óbito em Tabatinga, a quinta fase encerraria em 29 de abril data na que tem se 12 óbitos em Tabatinga e 83 casos confirmados, deve se ressaltar que o surto parece estar ainda na fase lineal ao não haver aumento exponencial de casos se considerados os fatores já discutidos em especial o tamanho do grupo fundador do surto na cidade. O inicio da fase exponencial da curva da doença será 15 de maio data na qual se espera um aumento não lineal de casos de Covid-19, a finalização do surto seria então o dia 30 de maio data na qual a transmissibilidade seria a menor pois já grande parte da população ganharia imunidade natural, seria menos suscetível, ou não estaria em contato com pessoas portadoras do vírus. Isto depende do comportamento do surto nas cidades vizinhas de Leticia e Santa Rosa assim como os fatos advindos da área rural e da região do Alto Solimões no sentido de entrada de pessoas portadoras da doença.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Vários campos de batalhaI. Como o coronavírus mata? Os médicos traçam um tumulto feroz no corpo, do cérebro aos dedos dos pés

How does coronavirus kill? Clinicians trace a ferocious rampage through the body, from brain to toesBy  Meredith Wadman, Jennifer Couzin-Frankel, Jocelyn Kaiser, Catherine MatacicApr. 17, 2020 , 6:45 PM Science’s COVID-19 reporting is supported by the Pulitzer Center.



II.  

Como o coronavírus mata? 
Os médicos traçam um tumulto feroz no corpo, do cérebro aos dedos dos pés



Vários campos de batalha

Os temores mundiais de falta de ventilação por falha nos pulmões têm recebido muita atenção. Não é uma disputa para outro tipo de equipamento: máquinas de diálise. "Se essas pessoas não estão morrendo de insuficiência pulmonar, estão morrendo de insuficiência renal", diz a neurologista Jennifer Frontera, do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York, que tratou milhares de pacientes com COVID-19. Seu hospital está desenvolvendo um protocolo de diálise com diferentes máquinas para dar suporte a pacientes adicionais. A necessidade de diálise pode ser porque os rins, abundantemente dotados de receptores ACE2, apresentam outro alvo viral.
De acordo com uma pré-impressão, 27% dos 85 pacientes hospitalizados em Wuhan tiveram insuficiência renal. Outro relatou que 59% dos quase 200 pacientes hospitalizados com COVID-19 nas províncias de Hubei e Sichuan na China tinham proteína na urina e 44% tinham sangue; ambos sugerem danos nos rins. Aqueles com lesão renal aguda (LRA) tiveram uma probabilidade cinco vezes maior de morrer do que os pacientes com COVID-19 sem ela, informou a mesma pré-impressão chinesa.
Partículas virais foram identificadas em micrografias eletrônicas de rins de autópsias em um estudo, sugerindo um ataque viral direto. Mas lesões nos rins também podem ser danos colaterais. Os ventiladores aumentam o risco de danos nos rins, assim como os compostos antivirais, incluindo o remdesivir, que estão sendo implantados experimentalmente em pacientes com COVID-19. As tempestades de citocinas também podem reduzir drasticamente o fluxo sanguíneo para o rim, causando danos freqüentemente fatais. E doenças pré-existentes como diabetes podem aumentar as chances de lesão renal. "Há um balde inteiro de pessoas que já têm alguma doença renal crônica que apresentam maior risco de lesão renal aguda", diz Suzanne Watnick, diretora médica do Northwest Kidney Centers.
Golpeando o cérebro
Outro conjunto impressionante de sintomas em pacientes com COVID-19 centra-se no cérebro e no sistema nervoso central. Frontera diz que os neurologistas são necessários para avaliar de 5% a 10% dos pacientes com coronavírus em seu hospital. Mas ela diz que "provavelmente é uma subestimação grosseira" do número cujos cérebros estão lutando, principalmente porque muitos são sedados e usam ventiladores.
Frontera viu pacientes com encefalite por inflamação cerebral, convulsões e uma "tempestade simpática", uma hiper-reação do sistema nervoso simpático que causa sintomas semelhantes a convulsões e é mais comum após uma lesão cerebral traumática. Algumas pessoas com COVID-19 perdem a consciência brevemente. Outros têm derrames. Muitos relatam ter perdido o olfato. E Frontera e outros se perguntam se, em alguns casos, a infecção deprime o reflexo do tronco cerebral que sente a falta de oxigênio. Essa é outra explicação para observações anedóticas de que alguns pacientes não estão buscando ar, apesar dos níveis perigosamente baixos de oxigênio no sangue.
Os receptores ACE2 estão presentes no córtex neural e no tronco cerebral, diz Robert Stevens, médico intensivista da Johns Hopkins Medicine. Mas não se sabe em que circunstâncias o vírus penetra no cérebro e interage com esses receptores. Dito isto, o coronavírus por trás da epidemia de síndrome respiratória aguda grave (SARS) de 2003 - um primo próximo do culpado de hoje - poderia se infiltrar nos neurônios e às vezes causar encefalite. Em 3 de abril, um estudo de caso no International Journal of Infectious Diseases, de uma equipe do Japão, relatou traços de novos coronavírus no líquido cefalorraquidiano de um paciente com COVID-19 que desenvolveu meningite e encefalite, sugerindo que também pode penetrar na sistema nervoso central.
Mas outros fatores podem estar danificando o cérebro. Por exemplo, uma tempestade de citocinas pode causar inchaço no cérebro, e a tendência exagerada do sangue para coagular pode desencadear derrames. O desafio agora é mudar de conjectura para confiança, em um momento em que a equipe está focada em salvar vidas e até avaliações neurológicas como induzir o reflexo de vômito ou transportar pacientes para exames cerebrais que correm o risco de espalhar o vírus.
No mês passado, Sherry Chou, neurologista do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, começou a organizar um consórcio mundial que agora inclui 50 centros para extrair dados neurológicos dos cuidados já recebidos pelos pacientes. Os objetivos iniciais são simples: identificar a prevalência de complicações neurológicas em pacientes hospitalizados e documentar como eles se saem. A longo prazo, Chou e seus colegas esperam coletar exames, testes de laboratório e outros dados para entender melhor o impacto do vírus no sistema nervoso, incluindo o cérebro.
Chou especula sobre uma possível rota de invasão: pelo nariz, depois para cima e pelo bulbo olfativo - explicando relatos de perda de olfato - que se conecta ao cérebro. "É uma teoria interessante", diz ela. "Nós realmente temos que provar isso."
A maioria dos sintomas neurológicos "são relatados de colega para colega de boca em boca", acrescenta Chou. "Acho que ninguém, e certamente não eu, posso dizer que somos especialistas".

Atingindo o intestino

No início de março, uma mulher de 71 anos de Michigan retornou de um cruzeiro no rio Nilo com diarréia com sangue, vômitos e dor abdominal. Inicialmente, os médicos suspeitavam que ela tivesse um problema estomacal comum, como Salmonella. Mas depois que ela desenvolveu uma tosse, os médicos tomaram um cotonete nasal e a acharam positiva para o novo coronavírus. Uma amostra de fezes positiva para RNA viral, bem como sinais de lesão do cólon observados em uma endoscopia, apontaram para uma infecção gastrointestinal (GI) com o coronavírus, de acordo com um artigo publicado online no The American Journal of Gastroenterology (AJG).

Seu caso se soma a um crescente corpo de evidências sugerindo que o novo coronavírus, como seu primo SARS, pode infectar o revestimento do trato digestivo inferior, onde os receptores cruciais da ACE2 são abundantes. O RNA viral foi encontrado em até 53% das amostras de fezes dos pacientes da amostra. E em um artigo publicado na Gastroenterology, uma equipe chinesa relatou encontrar a casca de proteína do vírus nas células gástrica, duodenal e retal nas biópsias de um paciente com COVID-19. "Eu acho que provavelmente se replica no trato gastrointestinal", diz Mary Estes, virologista da Baylor College of Medicine.

Relatórios recentes sugerem que até metade dos pacientes, com média de cerca de 20% nos estudos, sofre de diarréia, diz Brennan Spiegel, do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, co-editor-chefe da AJG. Os sintomas gastrointestinais não estão na lista de sintomas do COVID-19 do CDC, o que poderia fazer com que alguns casos do COVID-19 passassem despercebidos, dizem Spiegel e outros. "Se você tem principalmente febre e diarréia, não fará o teste para o COVID", diz Douglas Corley, da Kaiser Permanente, norte da Califórnia, co-editor de Gastroenterologia.
A presença de vírus no trato gastrointestinal aumenta a possibilidade inquietante de que ele possa ser transmitido pelas fezes. Mas ainda não está claro se as fezes contêm vírus infecciosos intactos ou apenas RNA e proteínas. Até o momento, “não temos evidências” de que a transmissão fecal seja importante, diz Stanley Perlman, especialista em coronavírus da Universidade de Iowa. O CDC diz que, com base nas experiências com SARS e com o vírus que causa a síndrome respiratória no Oriente Médio, outro primo perigoso do novo coronavírus, o risco de transmissão fecal é provavelmente baixo.

Os intestinos não são o fim da marcha da doença pelo corpo. Por exemplo, até um terço dos pacientes hospitalizados desenvolvem conjuntivite - olhos rosados ​​e lacrimejantes - embora não esteja claro se o vírus invade diretamente o olho. Outros relatórios sugerem danos no fígado: mais da metade dos pacientes com COVID-19 hospitalizados em dois centros chineses tinham níveis elevados de enzimas, indicando lesão no fígado ou nos ductos biliares. Mas vários especialistas disseram à Science que a invasão viral direta provavelmente não é a culpada. Eles dizem que outros eventos em um corpo em falha, como drogas ou um sistema imunológico em excesso, são mais prováveis ​​de causar danos ao fígado.

Este mapa da devastação que o COVID-19 pode infligir ao corpo ainda é apenas um esboço. Levará anos de pesquisas meticulosas para aprimorar a imagem de seu alcance e a cascata de efeitos cardiovasculares e imunológicos que podem desencadear. À medida que a ciência avança, desde a sondagem de tecidos sob microscópios até o teste de drogas em pacientes, a esperança é de tratamentos mais espertos do que o vírus que interrompeu o mundo.

* Correção, 20 de abril, 12h25: Esta história foi atualizada para corrigir a descrição de uma tempestade compreensiva. Também foi atualizado para descrever com mais precisão as localizações geográficas dos pacientes com proteínas e sangue na urina.
Recent reports suggest up to half of patients, averaging about 20% across studies, experience diarrhea, says Brennan Spiegel of Cedars-Sinai Medical Center in Los Angeles, co–editor-in-chief of AJG. GI symptoms aren’t on CDC’s list of COVID-19 symptoms, which could cause some COVID-19 cases to go undetected, Spiegel and others say. “If you mainly have fever and diarrhea, you won’t be tested for COVID,” says Douglas Corley of Kaiser Permanente, Northern California, co-editor of Gastroenterology.

The presence of virus in the GI tract raises the unsettling possibility that it could be passed on through feces. But it’s not yet clear whether stool contains intact, infectious virus, or only RNA and proteins. To date, “We have no evidence” that fecal transmission is important, says coronavirus expert Stanley Perlman of the University of Iowa. CDC says that based on experiences with SARS and with the virus that causes Middle East respiratory syndrome, another dangerous cousin of the new coronavirus, the risk from fecal transmission is probably low.

Rin
O dano renal é comum em casos graves e aumenta a probabilidade de morte. O vírus pode atacar os rins diretamente ou a insuficiência renal pode fazer parte de eventos no corpo todo, como a pressão sanguínea

I. Como o coronavírus mata? Os médicos traçam um tumulto feroz no corpo, do cérebro aos dedos dos pés


How does coronavirus kill? Clinicians trace a ferocious rampage through the body, from brain to toesBy  Meredith Wadman, Jennifer Couzin-Frankel, Jocelyn Kaiser, Catherine MatacicApr. 17, 2020 , 6:45 PM Science’s COVID-19 reporting is supported by the Pulitzer Center.



I. Como o coronavírus mata? 
Os médicos traçam um tumulto feroz no corpo, do cérebro aos dedos dos pés




Em rodadas em uma unidade de terapia intensiva de 20 leitos em um dia recente, o médico Joshua Denson avaliou dois pacientes com convulsões, muitos com insuficiência respiratória e outros cujos rins estavam em uma perigosa descida. Dias antes, suas rondas foram interrompidas quando sua equipe tentou, e falhou, ressuscitar uma jovem cujo coração havia parado. Todos compartilhavam uma coisa, diz Denson, médico pulmonar e de cuidados intensivos da Escola de Medicina da Universidade de Tulane. "Eles são todos positivos para COVID."

À medida que o número de casos confirmados de COVID-19 ultrapassa os 2,2 milhões em todo o mundo e as mortes superam os 150.000, médicos e patologistas estão lutando para entender os danos causados ​​pelo coronavírus enquanto este atravessa o corpo. Eles estão percebendo que, embora os pulmões sejam o ponto zero, seu alcance pode se estender a muitos órgãos, incluindo o coração e os vasos sanguíneos, rins, intestino e cérebro.

"[A doença] pode atacar quase tudo no corpo, com consequências devastadoras", diz o cardiologista Harlan Krumholz, da Universidade de Yale e do Hospital Yale-New Haven, que lidera vários esforços para reunir dados clínicos sobre o COVID-19. "Sua ferocidade é de tirar o fôlego e humilhante."
Compreender o tumulto poderia ajudar os médicos nas linhas de frente a tratar a fração de pessoas infectadas que ficam desesperadas e às vezes misteriosamente doentes. Uma tendência perigosa recentemente observada à coagulação do sangue transforma alguns casos leves em emergências com risco de vida? Existe uma resposta imune excessivamente zelosa por trás dos piores casos, sugerindo que o tratamento com drogas supressoras do sistema imunológico possa ajudar? O que explica o surpreendentemente baixo oxigênio no sangue que alguns médicos estão relatando em pacientes que, no entanto, não estão ofegando? "Adotar uma abordagem sistêmica pode ser benéfico quando começamos a pensar em terapias", diz Nilam Mangalmurti, intensivista pulmonar do Hospital da Universidade da Pensilvânia (HUP).

A infecção começa

Quando uma pessoa infectada expele gotículas carregadas de vírus e outra pessoa as inala, o novo coronavírus, chamado SARS-CoV-2, entra no nariz e na garganta. Ele encontra um lar bem-vindo no revestimento do nariz, de acordo com uma pré-impressão de cientistas do Instituto Wellcome Sanger e de outros lugares. Eles descobriram que as células são ricas em um receptor da superfície celular chamado enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2). Em todo o corpo, a presença de ACE2, que normalmente ajuda a regular a pressão arterial, marca os tecidos vulneráveis ​​à infecção, porque o vírus exige que o receptor entre na célula. Uma vez dentro, o vírus seqüestra as máquinas da célula, fazendo inúmeras cópias de si mesmo e invadindo novas células.

À medida que o vírus se multiplica, uma pessoa infectada pode lançar grandes quantidades dele, principalmente durante a primeira semana. Os sintomas podem estar ausentes neste momento. Ou a nova vítima do vírus pode desenvolver febre, tosse seca, dor de garganta, perda de olfato e paladar ou dores de cabeça e corpo.

Se o sistema imunológico não repelir o SARS-CoV-2 durante esta fase inicial, o vírus marcha pela traqueia para atacar os pulmões, onde pode se tornar mortal. Os ramos mais finos e distantes da árvore respiratória do pulmão terminam em pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, cada um revestido por uma única camada de células que também são ricas em receptores ACE2.
Normalmente, o oxigênio atravessa os alvéolos para os capilares, pequenos vasos sanguíneos que ficam ao lado dos sacos de ar; o oxigênio é então transportado para o resto do corpo. Mas, à medida que o sistema imunológico luta com o invasor, a própria batalha interrompe essa transferência saudável de oxigênio. Os glóbulos brancos da linha de frente liberam moléculas inflamatórias chamadas quimiocinas, que, por sua vez, convocam mais células imunes que atacam e matam células infectadas por vírus, deixando para trás um guisado de células mortas e fluidas - pus. Esta é a patologia subjacente da pneumonia, com seus sintomas correspondentes: tosse; febre; e respiração rápida e superficial (ver gráfico). Alguns pacientes com COVID-19 se recuperam, às vezes com mais apoio do que o oxigênio inspirado pelas pinças nasais.
Outros, porém, deterioram-se, freqüentemente de repente, desenvolvendo uma condição chamada síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Os níveis de oxigênio em seu sangue caem e eles se esforçam cada vez mais para respirar. Nas radiografias e nas tomografias computadorizadas, seus pulmões estão cheios de opacidades brancas onde o espaço negro - o ar - deveria estar. Geralmente, esses pacientes acabam usando ventiladores. Muitos morrem. As autópsias mostram que seus alvéolos ficaram cheios de líquido, glóbulos brancos, muco e detritos das células pulmonares destruídas.

O impacto de um invasor


Em casos graves, o SARS-CoV-2 aterrissa nos pulmões e pode causar danos profundos lá. Mas o vírus, ou a resposta do corpo a ele, pode ferir muitos outros órgãos. Os cientistas estão apenas começando a investigar o escopo e a natureza desse dano. Clique no nome do órgão para obter mais informações.
Alguns médicos suspeitam que a força motriz em muitas trajetórias de downhill de pacientes gravemente enfermos seja uma reação exagerada desastrosa do sistema imunológico conhecida como "tempestade de citocinas", que outras infecções virais são conhecidas por desencadear. As citocinas são moléculas químicas de sinalização que orientam uma resposta imune saudável; mas em uma tempestade de citocinas, os níveis de certas citocinas sobem muito além do necessário e as células imunológicas começam a atacar tecidos saudáveis. Pode ocorrer vazamento de vasos sanguíneos, queda de pressão arterial, formação de coágulos e falência catastrófica de órgãos.
Alguns estudos mostraram níveis elevados dessas citocinas indutoras de inflamação no sangue de pacientes com COVID-19 hospitalizados. "A real morbimortalidade desta doença provavelmente é causada por uma resposta inflamatória desproporcional ao vírus", diz Jamie Garfield, pneumologista que cuida de pacientes com COVID-19 no Temple University Hospital.
Mas outros não estão convencidos. “Parece ter havido uma mudança rápida para associar o COVID-19 a esses estados hiperinflamatórios. Eu realmente não vi dados convincentes de que esse seja o caso ”, diz Joseph Levitt, médico de cuidados intensivos pulmonares da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford.
Ele também está preocupado que os esforços para atenuar uma resposta de citocinas possam sair pela culatra. Vários medicamentos direcionados a citocinas específicas estão em ensaios clínicos em pacientes com COVID-19. Mas Levitt teme que esses medicamentos possam suprimir a resposta imune de que o corpo precisa para combater o vírus. "Existe um risco real de permitirmos mais replicação viral", diz Levitt.
Enquanto isso, outros cientistas estão se concentrando em um sistema orgânico totalmente diferente, que eles dizem estar causando a rápida deterioração de alguns pacientes: o coração e os vasos sanguíneos.
Nos pulmões, a constrição dos vasos sanguíneos pode ajudar a explicar relatos anedóticos de um fenômeno desconcertante observado na pneumonia causada pelo COVID-19: alguns pacientes têm níveis extremamente baixos de oxigênio no sangue e ainda não estão ofegando. É possível que, em alguns estágios da doença, o vírus altere o delicado equilíbrio hormonal que ajuda a regular a pressão sanguínea e contrai os vasos sanguíneos que vão para os pulmões. Portanto, a captação de oxigênio é impedida por vasos sanguíneos contraídos, e não por alvéolos entupidos. "Uma teoria é que o vírus afeta a biologia vascular e é por isso que vemos esses níveis realmente baixos de oxigênio", diz Levitt.

Se o COVID-19 atingir os vasos sanguíneos, isso também pode ajudar a explicar por que os pacientes com danos pré-existentes nesses vasos, por exemplo, devido a diabetes e pressão alta, enfrentam maior risco de doenças graves. Dados recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de pacientes hospitalizados em 14 estados dos EUA descobriram que cerca de um terço tinha doença pulmonar crônica - mas quase o mesmo apresentava diabetes e metade deles apresentava pressão alta pré-existente.
Mangalmurti diz que ficou "chocada com o fato de não termos um grande número de asmáticos" ou de pacientes com outras doenças respiratórias na UTI do HUP. "É muito impressionante para nós que os fatores de risco parecem ser vasculares: diabetes, obesidade, idade, hipertensão".

Os cientistas estão lutando para entender exatamente o que causa o dano cardiovascular. O vírus pode atacar diretamente o revestimento do coração e dos vasos sanguíneos, que, como o nariz e os alvéolos, são ricos em receptores ACE2. Ou talvez a falta de oxigênio, devido ao caos nos pulmões, danifique os vasos sanguíneos. Ou uma tempestade de citocinas pode devastar o coração, assim como outros órgãos.
"Ainda estamos no começo", diz Krumholz. "Realmente não entendemos quem é vulnerável, por que algumas pessoas são afetadas tão severamente, por que ocorre tão rapidamente ... e por que é tão difícil [para alguns] se recuperar".


segunda-feira, 27 de abril de 2020

Modelos do comportamento do Coronavirus gerador da doença Covid-19 nos municípios de Benjamin Constant e Tabatinga


Modelos do comportamento do Coronavirus gerador da doença Covid-19 nos municípios de Benjamin Constant e Tabatinga
Amazonas, Brasil





Uma característica importante dos vírus e outros patógenos é como eles são contagiosos (S. Cobey, Science 10.1126/science. abb5659 (2020). Isso é medido de algumas maneiras. Uma medida importante é o R0, ou número básico de reprodução, que indica quantos novos casos uma pessoa infectada gera. Para um R0 de três, esperaríamos que cada novo caso de uma doença produzisse três outras infecções. Esta não é apenas uma medida da infecciosidade inerente a uma doença. Também depende de outros fatores, incluindo a taxa de contato dentro de uma população e a duração do período infeccioso. É um valor dependente da situação; portanto, em uma cidade, o R0 pode ser maior e em outro menor. Também pressupõe que toda a população é suscetível à doença. Os primeiros estudos sobre o comportamento do Covid-19 em Wuhan estimaram o R0 médio entre 2,2 e 2,7, enquanto surtos de menor escala como o que ocorreu a bordo do Diamond Princess tiveram um R0 estimado em 2,2. Outros estudos sugerem que valores tão baixos quanto 1,5 e tão altos quanto 3,8 eram possíveis. Nick Evershed and Andy Ball, (2020)

Mas o R0 não é o único número importante. O número efetivo de reprodução, R, é um valor que leva em consideração a suscetibilidade da população. Uma única pessoa portando o vírus no meio a uma população de 1000 pessoas, com um valor de maior de 1 a população e totalmente susceptível e a infeção pode se espalhar rapidamente. Acontece que algumas pessoas não são suscetíveis a infeção por causa da imunidade natural ou através da vacinação ou que já tenham sido previamente infetadas ou se a transmissão do vírus e coibida por parte da população estar isolada assim o valor de R diminui a transmissão e incompleta e reduzida. A redução de R abaixo de 1 corta a expansão e cortada e isto em general ajuda aos sistemas de saúde a processar melhor o influxo de pacientes.


Taxa de isolamento (%) e o percentual da população que está isolada ou em quarentena, pode ser estabelecido a traves de uma amostragem de presença de pessoas nas ruas utilizando equipamentos de proteção individual ou contagem casa a casa.

Taxa de susceptibilidade (%) indica se uma pessoa pode ser infectada e diminui com vacinação ou imunidade adquirida através de infecção. Esta pode ser calculada a partir da relação entre a população total do município e o número de infectados contabilizados através de teste de PCR, serológica e ainda o quadro clínico característico da doença.

Outra variável e quão mortal e a enfermidade provocada pelo vírus algumas enfermidades como Ebola tem R0 menor que outras doenças como Covid-19 porem tem uma alta taxa de mortalidade (%)  A taxa estimada de fatalidade para o Covid-19 varia novamente, dependendo da localização e da situação, e particularmente do nível de teste que está sendo realizado. No início do surto na China, por exemplo, um relatório colocou a taxa de mortalidade de casos em 2,3%. Na Coréia do Sul, o vírus tem uma taxa de mortalidade estimada em 1,2%. No Amazonas a taxa de mortalidade está neste momento em 7,981% segundo dados da FVS. Brasil no dia 27/04/2020 tinha 63100 doentes e   4286 obitos para uma taxa de mortalidade nacional de 5.4%.

Utilizando número básico de reprodução médio do Covid-19  Ro de 2,7, a taxa de mortalidade de 7,981% da FVS para 24/04/2020 em tudo o Estado do Amazonas, a taxa de suscetibilidade de cerca de 60% já que a população de Tabatinga não tem imunidade natural, nem está vacinada e não tem imunidade, e a taxa de isolamento arbitraria de 40%,  pode definir os limites para diferentes valores e ver o resultado usando um modelo simplificado. A realidade das pandemias é muito mais complexa, mas isso demonstra os conceitos básicos subjacentes à propagação de doenças. Esse modelo usa uma população hipotética de 1.000 pessoas para visualizar melhor a proporção de infecções e mortes e assume que todas as pessoas podem entrar em contato com todas as outras pessoas da população. A população de Tabatinga por exemplo e de 65844 habitantes e 1000 seriam o 1,5% da população local.

Nesse modelo, (36%) 365 pessoas do grupo foi infectado em comparação com (59,81%) da população 598 pessoas, se nenhuma estratégia de isolamento tivesse sido implementada. 30 pessoas morreram (3%) do grupo. Susceptível população: 598 ind., Infectados: 348 ind., óbitos: 29 ind. e R0: 2.79. Sem uma estratégia de isolamento, seriam necessárias 5,71 fases para todos os membros suscetíveis deste grupo (598 pessoas) serem infectados. O período de fase do vírus Covid-19 é entre cinco e seis dias, 34,26 dias.

Considerando o total de 65844 habitantes (100%) de Tabatinga os números seriam se nada for feito para controlar a expansão do vírus na comunidade assim 1975,32 óbitos, 39374,712 não infectados, 24362,28 infectados para o total. Daí a importância de realizar a pesquisa sobre formas reduzir a suscetibilidade da população ao vírus mediante comunicação assertiva, isolamento e limpeza extrema.

Dividindo estes números em 30 dias seria assim: 65,8 óbitos/dia, 1312,49 não infectados/dia, 812,076 infectados/dia e 11531,34 total por dia. Por fase que corresponde a 1 semana total de fase 5,71, 345,9404553    mortos/semana, 6895,74641       não infectados/semana, 4266,598949    infectado/sem., e 11531,34851  total/sem., para o município de Tabatinga. Como essa previsão se relaciona com a capacidade do sistema de saúde municipal foge ao escopo desta pesquisa.
A realidade atual da curva da epidemia em Tabatinga para o período de 13/03/2020 a 25/04/2020 é assim: 3 óbitos, 54 casos confirmados através de teste PCR ou serológico, para uma taxa de mortalidade de 5,55% menor do registrada pela FVS de 7,9 para o estado do Amazonas. Óbitos ocorridos no ano de 2018 em Tabatinga por lugar de residência do falecido 258 pessoas, uma média 21,5 de ind./mês e 0,71 pessoas/ dia, na média morre 1 pessoa por dia em Tabatinga ou seja que só a partir de 23 de abril que o número de óbitos afastou-se da média anual passando a 2 e 3 ind./dia.            Desses 258 obitos 27 foram por doenças do aparelho respiratório 10% do total sem ser a Covid-19.

Referências Covid-19


The effect of control strategies to reduce social mixing on outcomes of the COVID-19 epidemic in Wuhan, China: a modelling study.  Kiesha Prem*, Yang Liu*, Timothy W Russell, Adam J Kucharski, Rosalind M Eggo, Nicholas Davies, Centre for the Mathematical Modelling of Infectious Diseases COVID-19 Working Group†, Mark Jit, Petra Klepac


Pre-emptive low cost social distancing and enhanced hygiene implemented before local COVID-19 transmission could decrease the number and severity of cases.  Dalton CB1, Corbett SJ2, Katelaris AL3. 

           
Modeling infectious disease dynamics By Sarah Cobey Department of Ecology & Evolution, University of Chicago, Chicago, IL, USA. Email: cobey@uchicago.edu The spread of the coronavirus SARS-CoV-2 has predictable features.


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COVID-19: SITUAÇÃO DOS INFECTADOS E MORTOS NA AMÉRICA DO SUL
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Marco Teórico Divulgativo: Ecologia política do Coronavirus (SARS-CoV-2) gerador da síndrome respiratória aguda Covid-19


Navio Fantasma
            Marco Teórico Divulgativo:                

 Ecologia política do Coronavirus

 (SARS-CoV-2) 

gerador da síndrome respiratória aguda Covid-19  


O coronavírus (SARS-CoV-2) e um pequeno pedaço de RNA de ácido ribonucleico ou RNA de mais ou menos 30 pares de bases, 120 nm de tamanho, uma base nitrogenada desse vírus é uma molécula com peso e tamanho muito pequeno em uma cabeça de alfinete pode caber milhões de esse vírus.  Os cientistas descobriram que, ao longo de um mês, a versão do novo coronavírus transmitido em uma comunidade mudará ao longo do tempo, sempre que houver uma alteração na letra de uma cepa de 29.903 nucleotídeos de ácido ribonucleico.

O vírus em se não é apenas o pedaço de RNA de maneira linear, é um tipo de bola de futebol cuja superfície é composta de glicoproteínas, ou seja, proteínas semelhantes às dos músculos associados aos lipídios ou óleos, portanto, o nome glico -proteínas, e é por isso que o gel de álcool ajuda a destruir a membrana da glicoproteína, expondo o pedaço de RNA, tornando mais fácil a fragmentação pelo efeito da luz forte, por exemplo luz ultravioleta ou o sol do meio-dia nos trópicos equatoriais, ou temperatura acima de 30 graus Celsius, ou a ação do sabão que rompe as ligações entre os pares de bases do vírus, destruindo a sequência de informações que produz mais vírus dentro da célula pulmonar das pessoas.

  Assim, o RNA do coronavírus é protegido por uma bola e gordura de capsídeo ou proteína, também nessa bola protetora outras proteínas que afastam os anticorpos de nosso corpo, impedindo que o vírus seja ingerido pelos glóbulos brancos do sangue, também nesse Uma espécie de membrana viral, existem proteínas que conseguem se inserir na membrana das células dos pulmões, nos famosos alvéolos pulmonares, onde é filtrado o oxigênio do ar para entrar na corrente sanguínea e ser fixado pela hemoglobina do pulmão. glóbulos vermelhos.

O vírus pousa na superfície da célula alveolar e insere uma proteína que é como uma chave que abre uma porta, essa porta é a membrana do alvéolo pulmonar, o vírus abre a porta e descarrega o pedaço de RNA na célula, que até então, era um pedaço de moléculas sem vida, somente ao entrar na célula é reconhecido pela célula como um RNA de transferência para produzir novos RNAs, ou seja, novos vírus, que o RNA viaja para o núcleo celular do alvéolo pulmão e entra em contato com o DNA da célula, causando uma retro-transcrição da sequência de informações contida nos pares de bases do RNA viral, ou seja, o vírus carrega dentro de si a receita para outros vírus que somente o DNA do A célula do pulmão pode ler e, quando lê, produz mais RNA a partir do vírus que a partir de uma célula podem sair 100.000 cópias do vírus, a célula se enche com esses vírus e acaba quebrando, quando milhões dessas células se rompem. sensação de gripe, espirros ou engolir, tosse seca e, finalmente, falta de ar para a pessoa respirar porque as células dos pulmões não existem mais.

Mas o corpo humano não fica parado e inicia uma reação de defesa em larga escala fabricando levas sucessivos de anticorpos que atacam vírus, tentando identificar a melhor chave para abrir a fechadura da membrana do vírus, a das glicoproteínas, e comer ou digeri-las. vírus para exterminá-los, a reação imune tem uma intensidade que varia de pessoa para pessoa, depende da idade, os mais velhos têm menos capacidade de reagir, de doenças que já tiveram, como pessoas que têm o hábito de Fumar como esse hábito enfraquece as células dos pulmões, problemas de diabetes, rins, hipertensão que reduz a capacidade de filtragem dos pulmões. Essa reação gera um aumento na temperatura corporal que normalmente é de 36 graus Celsius, sobe para 38 e acima. Por isso os doentes estão divididos segundo o nível febre, alguém com tosse e temperatura corporal normal de 36 graus Celsius pode estar com gripe leve, mas alguém com febre alta de 38 a 40 ou mais pode estar com o Covid19 se associar sintomas como tosse seca e falta de ar ou afogamento a suspeita é muito grande. Essa suspeita pode ser resolvida com um teste de RNA que não está disponível em todo Brasil. Este seria o quadro da Síndrome Respiratória Aguda produzida pelo vírus Covid-19 que compromete sistemicamente todo o organismo da pessoa.

Está claro que o Covid-19 círculo primeiro entre pessoas maiores de 60 anos, homens, viajantes de avião internacional ou barcos como cruzeiros e expressos do rio Solimões,  que usam ar reciclado na cabine, que se alimentavam de carnes especiais de caça como morcego e outras, visitavam comércios como feiras de venda de carne sem o tratamento adequado, que circulavam em carros com ar condicionado ou ônibus em grupos de 3 a 5 pessoas.

Por isso muitos motoristas de taxi e barco estão contaminados, também pessoas aposentadas que frequentam mercados e praças onde ficam conversando como maneira de socializar, estas pessoas saíram da China para Itália, Espanha e Alemanha de feiras na época do ano novo chinês deixaram o vírus nesses países e voltaram para adoecer na China e depois viram para o Brasil no carnaval ou depois.

 Locais frios com temperaturas de 5 a 15 celsius são ótimas para o vírus manter sua viabilidade biológica, mas também são locais onde as pessoas usam muita roupa, pegam gripes com facilidade e ser aglomeram para dar “calor humano” umas a outras, só que isso favorece a disseminação do vírus, locais onde o calor humano flui como casas de idoso, escolas, boates, são locais onde o vírus tem tido uma ação maior, igrejas islâmicas e evangélicas por usar um ambiente que permite a aglomeração de pessoas muito perto umas de outros foram locais excelentes para disseminação do vírus.

 Inclusive os famosos bares ou Pub´s de Londres são locais ótimos para expansão do vírus pois são fechados com pouca circulação de ar, com muitas pessoas fumantes portanto com doença respiratória, inmunodeprimidos pelo uso de álcool ou entorpecentes.

O vírus disseminasse pelo ar, como o vento, cai no solo, nas ruas, praças, parquinhos infantis, só que ali a chuva quando volumosa lava o vírus daí, como no casso de cidades, onde a média de chuva e maior de 300mm por mês ou 3000 mm por ano, como na Amazônia, por isso cidades onde chove muito, pelo  menos 2 vezes por semana, tem menor chance de exposição ao vírus.

 Nas superfícies como mesas, roupas, mobília, toda superfície em contato com o ar respirado por seres humanos ou animais pode estar com alta quantidade de vírus, não e somente a presença do vírus o problema também e sua quantidade, a chamada carga viral, assim um médico ou enfermeira que atende sem máscara recebera de vários doentes um pouco do vírus até chegar a uma carga tão alta que adoecera rapidamente e de forma grave, isso vale para taxistas, caixistas, manicuras, profissionais do sexo, que não usam proteção na boca, um bom banho do corpo eliminaria o vírus presente na pele das pessoas.

 A radiação solar alta, uma forte e calorosa iluminação do sol, como a presente na área equatorial tropical, maior de 35 graus celsius, e radiação ultravioleta bem alta ajudam a eliminar o vírus das áreas abertas, mas isso não e suficiente em cidades de clima seco frio onde não tem vento e o frio protege o vírus de sus degradação.