Ações para quebrar o crescimento exponencial acelerado e a intensidade dos contágios pela Covid-19 em Tabatinga.
Do ensino fundamental da cidade de Tabatinga foram retiradas e colocadas em isolamento 17000 alunos pois são crianças de 6 a 17 anos, e 800 docentes que ficam na sua casa sem mobilidade, só que 20% dessas casas não tem condições de acolher adequadamente as pessoas provocando a saída para rua temporal de alguns dessas pessoas cerca de 2000, sendo mais ou menos 26% da população. Na faixa etária de 0 a 10 anos tem cerca de 12000 crianças que por sua idade são pouco moveis e ficam em casa, cerca de 18%.
Assim o governo deve promover melhorias habitacionais como pias, lavadouro de mãos, banheiros, para facilitar a higiene extrema dessa população de crianças e suas famílias.
O grupo de risco maior os idosos, está composto por 2.713 (4,1%) pessoas de 50 a 59 anos, pessoas de 60 a 69 anos 1.586 (2,4%) pessoas e de 70 anos ou mais 1.173 pessoas (1,8%), no total 5.472 pessoas ou (8%) da população de Tabatinga de 65844 pessoas, em especial as que moram em abrigos para idosos ou com crianças em alta aglomeração de 3 pessoas ou mais por cômodo da casa, ou ainda em situação de rua. Informação adequada pode permitir que as famílias se redistribuam melhor no espaço da casa, melhorem sua alimentação e higiene.
Em 2016 segundo o IBGE, o salário médio mensal em Tabatinga era de 1.6 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 4.3%, revelando um altíssimo desemprego que dificulta as ações de nutrição, saúde, isolamento e limpeza extrema necessários para reduzir a expansão do vírus. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 48.2% da população nessas condições, o que Todo isto indica a necessidade de gerar alternativas de renda e emprego para a população local e produzir bens substitutivos daqueles que precisam serem comprados como medicamentos, alimentos e ar e ruas limpas para se adaptar a síndrome respiratória aguda do Covid-19 e outras. Neste casso o próprio governo deveria prover de cestas básicas com implementos de saúde, máscaras, água sanitária, informação correta que permitam as pessoas se manter em casa por um período de 15 dias.
O governo deveria pagar 1 mês de aluguel a toda a população de baixa renda da cidade com o compromisso de ficarem em casa esses 15 dias, o auxílio emergencial entregue já tem essa finalidade, mas não cobrada de forma explicita. Toda a população que recebe do governo auxílio, bolsa, salário, financiamento e outros, deveria ser cobrada de forma compulsória para ficar em casa por 15 dias, sem sair.
Execução da testagem de 600 pessoas da cidade para rastrear casos levar para isolamento social e monitoramento de casos relacionados, e triagem nos serviços de saúde. Esta testagem pode ser por faixa etária, profissão e bairro da pessoa a ser testada, um a 100 idosos, que trabalhem fora e/ou morem perto da feira de Tabatinga ou na UPA seria o exemplo chave para teste, 100 adultos mototaxistas que more na Vila Paraiso deveria ser testado prioritariamente e 100 crianças, em situação de rua ou trabalhando que morem na feira de Tabatinga ou Vila Paraíso também deveriam ser prioridade. 100 pessoas da área da saúde municipal, estadual e federal deveriam ser testadas, 100 pessoas das forças de segurança, bombeiro e SAMU deveriam ser testadas também. 100 membros de comunidade indígena morando na cidade ou bairros da periferia deveriam também ser avaliados. Para estabelecer a extensão do contágio e tomar outras medidas pontuais.
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