quarta-feira, 8 de março de 2023

O MUNDO DA VIDA NO ESTUÁRIO AMAZÔNICO:ECOLOGIA POLÍTICA DA BIODIVERSIDADE NO ARQUIPELAGO DE BELÉM DO PARÁ-BRASIL

 

O MUNDO DA VIDA NO ESTUÁRIO AMAZÔNICO:ECOLOGIA POLÍTICA DA BIODIVERSIDADE NO ARQUIPELAGO DE BELÉM DO PARÁ-BRASIL

CAMILO TORRES SÁNCHEZ

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO AGRICULTURA E SOCIEDADE

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO AGRICULTURA E

SOCIEDADE

PROGRAMA DE DOUTORADO

Rio de Janeiro

Março 2005




 

Resenha

 

    Este trabalho tem como objetivo compreender a formação estrutural do mundo da vida no estuário amazônico e sua relação com a modernidade e o desenvolvimento socioeconômico. A pesquisa utilizou uma metodologia qualitativa, baseada em trabalho de campo na região da planície amazônica, onde se contextualizou os sujeitos-objetos envolvidos na dinâmica da vida humana e natural.

    A partir disso, foi possível compreender como a modernidade e a modernização do mundo da vida na América Latina influenciaram a estruturação e formação do estuário amazônico, incorporando tanto a flora europeia quanto a amazônica na forma estrutural da região. Isso gerou uma série de transformações na região, como a mercadorização da diversidade da vida no estuário e a implantação do equivalente geral, que foram analisadas e problematizadas.

    Dentre as espécies estudadas, destacamos o açaí, o café, o cupuaçu e a mangueira, que possuem uma relação intrínseca com a formação estrutural do estuário. Foi possível entender como cada uma dessas espécies é importante na dinâmica da região e como elas são incorporadas pelos sujeitos envolvidos no processo, desde os ribeirinhos até as empresas paraenses.

    Por fim, foi possível perceber como a ecologia política é fundamental para a compreensão da dinâmica socioambiental do estuário amazônico e como é importante problematizar a relação entre desenvolvimento e preservação ambiental na região. Nesse sentido, este estudo se apresenta como uma contribuição para a compreensão da complexidade do mundo da vida na região amazônica e para a busca de soluções mais justas e sustentáveis para o desenvolvimento da região.

    Este trabalho trata da formação estrutural do mundo da vida no estuário amazônico e sua relação com a modernidade e a ecologia política. A justificativa para este estudo se baseia na importância de entendermos como a diversidade da vida na região amazônica está sendo utilizada e comercializada, além de compreendermos a relação entre a formação estrutural do estuário e a cultura dos povos ribeirinhos.


    A metodologia utilizada neste estudo envolveu o trabalho de campo na planície amazônica, com procedimentos que permitiram a contextualização dos sujeitos-objetos presentes na região, como os caboclos e ribeirinhos, além da flora e fauna nativa. A partir disso, foi possível compreender a formação estrutural do mundo da vida na Amazônia e sua relação com a modernidade e a ecologia política.

    A modernidade e a modernização do mundo da vida humano e natural na América Latina são fundamentais para entendermos como a formação estrutural da região foi moldada. Comunicar, linguagem e informação são elementos estruturantes da sociedade e influenciaram a estruturação da planície inundável amazônica.

    A formação da planície amazônica e do arquipélago de Belém, bem como o uso da diversidade da vida na região, são aspectos importantes a serem considerados para compreendermos a estruturação da planície inundável amazônica. A troca na região e a mercadorização da diversidade da vida no estuário amazônico também foram analisadas, com destaque para as visões sobre a implantação do equivalente geral na região.

    A partir da análise da formação estrutural do estuário amazônico, foi possível compreender a incorporação da flora europeia e amazônica na região, bem como a relação dos moradores da cidade com a flora do estuário e as organizações de empresa paraense. Também foram estudados o açaí, o café, o cupuaçu e a mangueira como exemplos de como as espécies foram inseridas na formação estrutural do estuário.

    Por fim, conclui-se que entender a formação estrutural do estuário amazônico e da Amazônia é fundamental para compreendermos a relação entre a diversidade da vida na região, a cultura dos povos ribeirinhos e a ecologia política. A partir disso, podemos refletir sobre como utilizar de forma sustentável os recursos naturais da região, respeitando a cultura e a diversidade da vida presente na Amazônia.


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