Horrível a forma como deputados federais tratam uma ministra de estado iniciando pela fala do presidente da comissão insinuando que Marina Silva havia sido treinada como uma macaca para fazer as falas relativas a fumaça, queimadas, desmatamento, invasão de terras e agronegócio no Brasil.
O processo de grilagem de terras, que envolve a apropriação ilegal de terras públicas, frequentemente leva à conversão de grandes áreas de floresta nativa em fazendas de monocultura, como a soja. A sequência típica desse processo envolve várias etapas interconectadas, que podem ser descritas da seguinte forma:
1. Corte e desmatamento ilegal
Invasão da terra pública: Grileiros ocupam áreas de florestas públicas, muitas vezes terras indígenas ou reservas ambientais, sem autorização legal. Usando recursos proveniente de emendas parlamentares e o orçamento de municípios e as forças policiais corruptas convertidas em jagunços de fazendeiros.
Queimada e corte raso: Para tornar a área apropriada para o uso agrícola, as florestas são derrubadas de maneira ilegal, muitas vezes por meio de queimadas, que destroem a vegetação nativa. Usando trabalho similar a escravidão abusando de populações locais e camponesas da região, submetidas a submissão por uso de drogas, prostituição e exploração de trabalho infantil.
2. Falsificação de documentos e legalização da terra
Falsificação de documentos: Os grileiros criam documentos fraudulentos para “legalizar” a posse da terra invadida. Essa prática pode envolver a falsificação de títulos de propriedade ou o uso de sistemas de registro fundiário ineficazes e corruptos. Em alianças nos cartórios municipais com juízes, vereadores, deputados, funcionários corruptos dos órgãos ambientais e advogados, usando dinheiros desviados do trafico de drogas, armas, corrupção politica e contrabando.
Pressão e coação local: Comunidades tradicionais e povos indígenas que vivem nas terras invadidas podem ser forçados a sair, muitas vezes sob ameaça de violência ou coação. Nessa mesma reunião as comunidades indígenas foram sinaladas como plantadores de maconha e traficantes.
3. Preparação do solo para a monocultura
Limpeza completa da área: Após o desmatamento, os grileiros removem troncos, raízes e quaisquer vestígios de vegetação nativa para preparar a terra para o plantio. Usando maquinário muitas vezes desviado das prefeituras locais.
Aplicação de agrotóxicos: O uso intensivo de herbicidas e pesticidas para controlar ervas daninhas e pragas começa, preparando o solo para culturas comerciais. Esses agrotóxicos muitas vezes são comprados de contrabando de químicos proibidos no Brasil
4. Implantação da monocultura (soja)
Plantio intensivo: A terra é semeada com soja em larga escala, geralmente utilizando técnicas de monocultura mecanizada. A produção em larga escala é voltada para a exportação, especialmente para mercados internacionais como China e Europa.
Expansão das operações: O ciclo de grilagem pode continuar, com os grileiros buscando novas terras, repetindo o processo de desmatamento e expansão das áreas cultivadas.
5. Consequências ambientais e sociais
Destruição da biodiversidade: A conversão de florestas tropicais em monoculturas resulta na perda de biodiversidade, destruição de habitats e desequilíbrio ecológico.
Impactos nas comunidades locais: Povos indígenas e comunidades rurais perdem suas terras e meios de subsistência, sofrendo com deslocamento forçado, aumento da pobreza e da violência.
Emissão de gases de efeito estufa: O desmatamento e as queimadas emitem grandes quantidades de CO₂, contribuindo para as mudanças climáticas.
Esse processo é uma das principais ameaças à preservação da Amazônia, promovendo o avanço da fronteira agrícola em detrimento das florestas e das comunidades locais.
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