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A universidade assasinada |
No dia a dia das instituições de ensino da Amazônia brasileira acontecem aberrantes praticas de assedio moral praticadas pelas lideranças destas usualmente pessoas vinculadas com interesses alheios aos fins da universidade moderna, como desvio de verbas publicas, eleitorerismo, nepotismo, fundamentalismo religioso, xenofobia contra estrangeiros e pessoas vindas de outros estados e dai em diante.
Os programas de desenvolvimento da educação superior na Amazonia do governo Lula e Dilma e quem sabe outros estados brasileiros tem se convertido em focos de desvio de verbas publicas para financiar o caixa dois de campanhas eleitorais, ou pelo menos em focos de ma administração e gestão de recursos o que acaba provocando que 80% dos recursos aplicados sejam mal gastos ou desviados, isto e muito claro na contratação de serviços tercerizados de asseio nas universidades.
Isto também acontece com o FUNDEB no caso das merendas escolares, livros didáticos e transporte escolar nas escolas da região amazônica.
As comunidades acadêmicas destas universidades sao tratadas como massa de manobra eleitoral chegando a formar o famoso "curral eleitoral" começando pela contração mediante concurso público de docentes sem titulação so com graduação o que provocou que pessoas sem interesse real na universidade formem parte da universidade, isto abriu a porta a redução da qualidade acadêmica, implantação de relações de nepotismo onde familiares de docentes entram como profesores substitutos, técnicos e empresas de parentes de docentes pegam contratos de serviços com a instituição.
Estes docentes sem interesse real na universidade e seu crescimento depois implantam praticas como fazer mestrados a distancia, exigir da universidade melhoras de salario sem produtividade acadêmica, converter as bolsas PIBIC em bolsas de demanda social, destruindo a cultura meritocratica própria da universidade numa democracia.
Estes docentes sem qualificação passam a ser cabos eleitorais das lideranças que os colocaram nesses postos e levam essas praticas para sua relação com os alunos onde a política de "pasar a mao" nos alunos em troca de amizade eleitoral vira costume.
Quando pessoas provenientes dos atrasados municípios do interior da Amazônia que nao passaram por uma formação rigorosa em universidades de verdade fora da região entram como docentes passam a reproduzir as relações sociais atrasadas que imperam nestes como o nepotismo onde tentam fazer que familiares deles entrem na universidade sem preencher requisitos de mérito, ou o coronelismo político onde as clientelas eleitorais municipais tentam criar um curral eleitoral dentro das universidades onde os alunos sao constrangidos a votar por políticos indicados pelos professores ou diretores das unidades acadêmicas, supostamente em troca pelo favor de estar estudando na universidade.
Os vestibulares de acesso a universidades na região amazônica sao completamente irrealistas permitindo que pessoas semi analfabetas ou analfabetas funcionais possam entrar na universidade, estas pessoas para poder manter se na universidade entram nas redes de clientelismo e nepotismo das quais ja sao membros pois sempre moraram nesta situação feudal tinida da idade meia no mínimo.
Os docentes e diretores de unidades que nunca passaram realmente por uma universidade de verdade ou que sao ex militares aposentados ou pastores de igreja, entendem que a comunidade universitaria deve ser administrada como uma escolinha publica, uma igreja evangélica ou católica ou ainda como um clube social onde o mero fato de sentar a "esquentar cadeira" e repetir a consignas ideológicas de cada seita ja e suficiente para receber um canhoto de profissional, assim temos professores destas unidades fazendo mestrados em teologia ou outros de duvidosa qualidade acadêmica.
Cria se um conflito entre os docentes locais que vivem imersos nessas relações atrasadas feudais, nao possuem mestrado ou doutorado, e os de fora que provem de cidades do exterior ou do sudeste onde as relações sociais sao modernas e que possuem titulação e portanto conseguem enxergar todas as mazelas criadas por essa política esdrúxula de implantação de universidades.
A resposta das diretivas e assediar moralmente aos professores de fora e aos poucos locais que enxergam os problemas e para isso usam todo tipo de praticas desde a ameaça pessoal ate o uso da maquina burocrática para dificultar a vida dos docentes nao envolvidos no "curral eleitoral".
As feiras dos docentes, o acesso ao uso do espaço da universidade para projetos de pesquisa aprovados, o denuncismo dos alunos estimulado pelos diretores de unidade contra docentes de fora, o acesso a documentos que sao direitos dos docentes sao usados para extorquir e perseguir os profesores que nao concordam com as praticas implantadas dentro das universidades.
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